Fotoenvelhecimento e Câncer de Pele – Previna-se no CDJPA!

O fotoenvelhecimento e os cânceres de pele

Há alguns anos atrás, não havia uma preocupação com a prevenção dos danos solares, muito pelo contrário, a cultura vigente era a do “bronzeado”. As pessoas associavam estar com a pele literalmente queimada, a uma imagem de beleza e saúde. Hoje em dia, os costumes mudaram e o uso de filtros solares já virou rotina na vida de muitos indivíduos, com toda certeza, uma das melhores medidas para o retardamento do envelhecimento cutâneo.

O fotoenvelhecimento é o resultado dos efeitos dos raios ultravioleta sobre a pele. Ocorrem alterações como a perda da elasticidade e da hidratação cutânea. Além disto, são percebidas as “famosas” rugas e manchas senis. A maioria das manchas é inofensiva, e devem ser tratadas apenas por motivos estéticos, outras vezes, tais lesões são na verdade alterações pré-malígnas ou cânceres de pele propriamente ditos, que devem sofrer abordagem terapêutica imdediata.

A lesão pré-maligna básica é a ceratose actínica, considerada por alguns dermatologistas como  um carcinoma “in situ”, ou seja, o seu estágio primário. Ao exame apresentam-se como lesões ásperas que descamam nas áreas fotoexpostas. O tratamento deve ser realizado para que não haja a transformação malígna. O uso de ácidos, eletrocoagulação e substâncias tópicas diversas são as prinicpais modalidades curativas utilizadas atualmente.

A pele possui três tipos básicos de cânceres: o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma, em ordem crescente de agressividade.  Todas estas formas de câncer são resultado de fatores genéticos e de influências do meio, sendo a  principal mais uma vez, a radiação ultravioleta que é recebida através da exposição solar.

O carcinoma basocelular é uma lesão malígna de baixa agressividade e também a mais comum de todas. O paciente normalmente vai ao médico por apresentar queixa de “machucado que não cicatriza”. Ocorrem sangramentos e a destruição local pode levar a grandes deformidades, prinicpalmente na face. Os relatos de metástases, ou seja, espalhamento do câncer, são raríssimos.  O tratamento é basicamente cirúrgico, com taxa de cura muito elevada. Outras modalidades estão disponíveis, como a terapia fotodonâmica e a imunomodulação.

Úlceras e verrugas que crescem rapidamente podem ser na verdade, o carcinoma espinocelular, tipo de câncer intermediário em relação a grau de maligindade. A cavidade oral é uma área de prognóstico mais resevervado. Podem ocorrer metástases. O tratamento é cirúrgico e deve ser feito o mais rápido possível. As taxas de cura são muito altas.

O mais agressivo de todos os tumores cutâneos, e talvez de todos os tumores, é o melanoma. Caracterizado por manchas escuras assimétricas com diferentes tonalidades, irregularidades em suas bordas, crescimento rápido, sangramentos e elevação. As metástases são muito frequentes e a sobrevida curta, a não ser que o diagnóstico seja precoce, o que aumenta em muito a possibilidade de cura.

A visita ao dermatologista deve ser feita anualmente, para que se aumente a chance de detecção de lesões como as descritas acima. Lembrem-se: quanto mais cedo o diagnóstico do câncer de pele, maiores as chances de cura!!!

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